O NAVEGADOR
Plena, a cidade
navega o dia. Ao lado,
o mar em que verte,
Passa lentamente,
à sombra, imposta,
do seu meridiano.
Só um vidro faísca:
há séculos emite
sinais indecifráveis.
Sebastião Alba
in «Todas as noites me despeço»,
ed. Opera Omnia, Setembro de 2020
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